História da EMOJAVI (Escola Modelo de Língua Japonesa de Vitória)

1. Histórico da EMOJAVI:

Em reuniões ocorridas nos dias 28/10/1982 e 03/11/1982 (já esta última realizada na R. dom Pedro II, 93) ficou consolidada a criação do curso de Japonês para as crianças, na cidade de Vitória. A primeira sala de aula de Japonês foi iniciada em março de 1983 (em 2013 completaram-se 30 anos de atividades). A EMOJAVI tem esta denominação desde 1993, após a inauguração da nova sede própria da ANV. O objetivo é ensinar a ler,  escrever, conversar e tamém  cultura japonesa aos filhos de descendentes de japoneses e simpatizantes em geral.

 

2. O apoio da JICA:Jica

A construção da Escola foi iniciativa da ANV, porém alavancada com recurso da JICA (Japan International Cooperation Agency).

A JICA é um órgão pertencente ao Ministério das Relações Exteriores do Japão, que exerce atividades amplas de implementação sócio-econômico e cultural em todo o mundo, desde a formação de recursos humanos, até a construção de escolas e outras edificações adequadas a cada região, que proporcionem a melhoria das condições e qualidade de vida das comunidades carentes de estímulos.

 

3. Entidade Sem Fins Lucrativo:

Apenas cobramos a taxa mínima para honrar compromissos inerentes ao ensino. Sendo assim, os alunos que matricularem terão o dever de cumprir os critérios determinados pela EMOJAVI.

 

4. Professores e Comitê da EMOJAVI:

A EMOJAVI é sustentada pelos membros do Comitê e pelo grupo de professores. Os membros do Comitê e professores desenvolvem os trabalhos de forma voluntária, tendo professores na ativa com a quantidade proporcional ao número de turmas existentes.

 

5. Expectativa de Aprendizado / Noryoku–Shiken:

O método de ensino do idioma japonês adotado é forma tradicional, iniciando-se pela escrita (Hiragana, Katakana e depois Kanji), juntamente com gramatica e textos, praticando-se leitura, escrita e conversação de maneira gradual. As avaliações são realizadas periodicamente através de provas escritas e orais.

Anualmente os alunos são incentivados a participar da avaliação de aptidão, submetendo-se à prova de proficiência, realizada pelo órgão oficial do Japão, de forma simultânea no primeiro domingo de dezembro. Todos os alunos do nosso Estado devem prestar a avaliação, denominada Noryoku-Shiken, no Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro.

 

6. Níveis

As classes serão formadas de acerdo com a idade e nível de conhecimento. Basicamente temos os cursos para: criança, iniciante, básico, intermediário e avançado. No Curso Iniciante aprenderão ler e escrever as letras básicas como Hiragana e Katakana, além de saudações e conversas simples. No Curso Básico conhecerão Kanji simples e a conversação básica. No Curso Intermediário, terá capacidade de conversar livremente entendendo a fala de quem conversa. No Curso Avançado poderão dar suas opiniões, e a fluência na conversa com os japoneses natos.

 

7. Importância da Língua Japonesa (globalização):

A lingua Japonesa é composta por três tipos de letras (Hiragana, Katakana, e Kanji), e é consideranda mundialmente como um dos idiomas difíceis. Porem, muitas pessoas são atraídas por sua rica história e cultura milenar como também recente cultura J-POP. Japão é um país onde coexiste a história e cultura milenar com a tecnologia da ponta. Nmundo atual, com economia globalizada, pessoas que possuem conhecimento de um maior número de idiomas terão certamente maiores chances de emprego e se projetam com maior sucesso na vida profissional. No caso particular dos descendentes de japoneses, nada mais natural do que saber o básico da língua japonesa.

 

8. Aprender Idioma, assimilando a Cultura e a Disciplina:

O sistema de ensino ministra algumas aulas culturais: músicas, artes plasticas, culinária e teatro em japonês.  O último evento de encerramento do ano letivo é apresentação em japonês, por sinal muito apreciado pelo próprios alunos e pais/parentes. A direção da Escola recomenda aos alunos que participem em todas essas atividades.

Faz parte deste contexto a disciplina pelo trabalho em equipe. Nos eventos, participar nos trabalhos de montagem e desmontagem do palco, arrumação de cadeiras, mesas e outros apetrechos, guardar o material no seu devido lugar e finalmente a limpeza. Enfim o que chamamos em japonês de “atokatazuke” (arrumação final).

 

9. Bolsas de Estudo para o Japão:

Existem bolsas de estudos oferecidos basicamente por duas entidades:

  • Patrocinado pela JICA: Existem várias modalidades distribuídas às variadas faixas etárias (desde 13 anos a 50 anos), tendo o público alvo o descendente japonês.
  • Patrocinado pelo Mombusho (Ministério de Educação do Japão): Estas têm público alvo brasileiros natos ou naturalizados (não requer ascendência japonesa).